Saímos da linda cidade de Ao Nang (foto ao lado) na Tailândia por uma agência que contratamos que nos levava de van até Hat Yai e depois um ônibus até Kuala Lumpur. Trata-se de uma viagem de 19 horas cruzando a península Malaia com estradas excelentes e o serviço de van e de ônibus muito bons. Encontramos muitos estrangeiros no caminho, eu diria até que 80% eram estrangeiros. Logo na fronteira da Tailândia com a Malásia havia um comércio muito grande, mc donalds, burger king, shopping...mas cadê a casa de câmbio?
Assim que acabamos de cruzar a fronteira o ônibus nos levou a um local para jantar, lá eu e o Mário conseguimos trocar algum dinheiro a muito custo e ficamos ao todo com 6 ringts malaios, isso equivale a 3 reais. Pensei comigo, vamos chegar na rodoviária e lá obviamente haverá uma casa de cambio! Nosso ônibus parou as 5h da manhã numa praça qualquer e não numa rodoviária, achamos super estranho isso. Qual não foi nossa surpresa quando vimos um monte de gente dormindo nas rua (duas primeiras fotos abaixo), não era uma ou duas pessoas, eram mais de 30 pessoas dormindo no chão da praça. Pensei comigo...ué, isso aqui é a Malásia? Isso aqui é o que chamam de tigre asiático?
Eu como vou muito ao banheiro já havia detectado um mc donalds onde eu pudesse ir e também alí vi um monte de gente dormindo nos sofás. O Mário tentou comprar um lanche e o mc donalds malaio não aceita cartão, só dinheiro. Não aceitar cartão de crédito é um sinal do atraso tecnológico, achei que eu tinha acabado de chegar numa província atrasada. Como se ainda não fosse o suficiente, nossos cartões de crédito e de saque não funcionavam de jeito nenhum. Para completar quase tivemos que dormir na rua junto com os malaios e os ratos que passavam pela rua. Por um instante eu achei que tivesse acabado de chegar numa cidade extremamente pobre do Brasil no pior cenário possível. Foi tensa e chocante nossa chegada a esse novo tigre asiático. Achei que o IDH da nossa viagem estava melhorando até porque o IDH deles é melhor que o do Brasil....mas de dia tudo muda de figura:
Essa é a famosa Petronas twin tower
Esse tipo de transporte é muito comum em Kuala Lumpur, são pequenos e passam muito perto dos prédios. São silenciosos, no Brasil isso é um escândalo visual, um projeto desse tipo é muito difícil de ser aprovado. Como falta espaço nessas cidades, não tem jeito, esse sistema de transporte funciona muito bem!
Esse é um banheiro bem típico da Malásia que encontramos desde a Tailândia até Singapura, deve ser os resquícios de antigamente, muito comum até mesmo nos hoteis. Achei estranho no começo mas depois até que me acostumei. Em alguns tinha até um balde de água que funcionava como descarga. Enfim, um banheiro bem provinciano....hehehehe mas interessante!
Olha a influência do Japão!!!! Takuxi!!!!!
Como chegamos na Malásia com 6 ringts, não tínhamos como pegar taxi, esperamos o metrô abrir e por sorte para nosso destino custava ao todo 2,40 ringts por pessoa. Falei para meu amigo Mário que chegamos no país em estado de penúria total. Nossa hospedagem foi excelente, nos recepcionaram muito bem e estávamos muito bem localizados graças a indicação do nosso amigo Roberto.
Kuala Lumpur é uma cidade com 1,6 milhões de habitantes e com uma região metropolitana de 7,2 milhões de habitantes. Não tivemos tempo suficiente para ver onde aqueles milhões se aglomeram porque só ficamos próximo da parte financeira futurista e linda principalmente com a Petronas Tower como principal cartão postal.
Fizemos um city tour que permite uso de um bilhete por 24 horas de validade, muito bom mas basicamente só tem isso na cidade. Visitamos a China town, a little India e o mercado central deles. Sentimos de cara uma brusca diferença da Tailândia para a Malásia. Aquele aparente desenvolvimento modernoso matava o que mais gostamos de ver numa cidade: as pessoas. São pistas e mais pistas com pontes ligando a cidade e ao mesmo tempo matando a cidade. Onde as pessoas passeiam? Onde elas andam? Onde elas moram? Parecia uma cidade vazia que de tão aparente perfeição, só com prédios altos, espelhados e lindos. Só isso é a cidade?
Os bairro mais legais são o little India e a China Town, aliás parece que toda cidade asiática tem esses bairros. Ao lado sou eu no little India observando os arranjos de flores que eles vendem.
Os bairro mais legais são o little India e a China Town, aliás parece que toda cidade asiática tem esses bairros. Ao lado sou eu no little India observando os arranjos de flores que eles vendem.
Começamos a achar que a cidade parecia ser muito fake. Acho que o que nos deixou confusos é que não sabíamos porque haviam pessoas dormindo na rua e aquela cidade aparentemente linda, foi muito estranho esse contraste, me pareceu até incoerente. De dia é uma coisa e a noite uma outra cidade obscura surge. Estamos acostumados com contrastes no Brasil, mas não do modo como vimos em Kuala Lumpur. Por outro lado, na parte comercial que estávamos as pessoas consumiam muito, shoppings lotados de pessoas e com preços bastante atrativos muito equivalente ao padrão americano. Os malaios parecem gostar de ir ao shopping!
Mas nada como provar a gastronomia local para sentir um pouco mais da cidade e conseguimos no mercado central de 1808 comer comida malaia. Esse é um satay (espetinho) com arroz e um molho de côco com amendoim. Não sei se é malaio isso, mas na Tailândia também tem satay e em São Paulo também comi um prato bem parecido com esse no restaurante tailandes!
Abaixo sou eu começando a me cansar, não resisti em me estirar no banco do trem quando fomos para Batu Caves, um templo indiano na periferia malaia. Quando fomos para a periferia de Kuala Lumpur aí começamos a ver habitações mais normais e uma urbanização não tão acabada, aí sim começou a melhorar!
Abaixo são algumas fotos do templo indiano em Batu Caves, as escadarias são desafiantes mas os macaquinhos no meio do caminho são umas gracinhas.
É difícil concluir sobre a Malásia, mas Kuala Lumpur é uma cidade futurista e linda. Apresenta uma urbanização modernosa mas fiquei cheia de dúvidas sobre esse país e sua cidade. Tem como principal atração a Petronas Tower que é linda mesmo, mas é uma cidade para ficar no máximo 2 dias, muito pequeninha. Digamos que é uma cidade OK!
Por que fomos para Kuala Lumpur? Tínhamos que seguir para Singapura de onde partia nosso vôo de volta para o Brasil! Singapura agora em detalhes no próximo post!
Mas nada como provar a gastronomia local para sentir um pouco mais da cidade e conseguimos no mercado central de 1808 comer comida malaia. Esse é um satay (espetinho) com arroz e um molho de côco com amendoim. Não sei se é malaio isso, mas na Tailândia também tem satay e em São Paulo também comi um prato bem parecido com esse no restaurante tailandes!
Abaixo sou eu começando a me cansar, não resisti em me estirar no banco do trem quando fomos para Batu Caves, um templo indiano na periferia malaia. Quando fomos para a periferia de Kuala Lumpur aí começamos a ver habitações mais normais e uma urbanização não tão acabada, aí sim começou a melhorar!
Abaixo são algumas fotos do templo indiano em Batu Caves, as escadarias são desafiantes mas os macaquinhos no meio do caminho são umas gracinhas.
É difícil concluir sobre a Malásia, mas Kuala Lumpur é uma cidade futurista e linda. Apresenta uma urbanização modernosa mas fiquei cheia de dúvidas sobre esse país e sua cidade. Tem como principal atração a Petronas Tower que é linda mesmo, mas é uma cidade para ficar no máximo 2 dias, muito pequeninha. Digamos que é uma cidade OK!
Por que fomos para Kuala Lumpur? Tínhamos que seguir para Singapura de onde partia nosso vôo de volta para o Brasil! Singapura agora em detalhes no próximo post!
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