terça-feira, 27 de setembro de 2011

Comparando países!

Estou trabalhado bastante o que vem dificultando escrever aqui no blog, para desestressar resolvi escrever este post. Comparar países não é algo tão simples quanto parece e mais difícil ainda é comparar dados estatísticos entre os países, mas para uma análise bem geral, a análise de países é interessante.

Estou estudando aos poucos os 4 novos países que vou conhecer nas minhas próximas férias e aproveitei pata testar a nova ferramenta da Google Public Data Explore. Essa ferramenta permite montar gráficos com as informações diversas sobre os países e comparar quantos países quiser.

No meu caso eu escolhi os 4 países que vou conhecer: Tailândia, Malásia, Singapura e Turquia; Coloquei também meu país para ter como referência.

O primeiro ítem que escolhi foi população, é sempre bom ter uma noção da população absoluta. A Turquia será o país mais populoso da minha viagem, 75 milhões de habitantes é mais ou menos a soma dos estados de SP, MG e RJ! A Turquia tem uma população considerável! A Tailândia também é populosa, é mais ou menos a população da Argentina e Austrália juntas.
A população da Malásia é pequena mas é mais ou menos a soma da população de Portugal, Grécia e Suiça. E finalmente temos a pequena Singapura com 4,8 milhões de habitantes, simplesmente 44% da população de São Paulo, ou então do tamanho da cidade de Toronto no Canadá.

A análise do PIB é interessante, pelo gráfico podemos dizer que a riqueza de um país é porporcional ao seu tamanho, o Brasil tem o maior PIB e Singapura o menor PIB, até aqui nenhuma ciência.


Mas quando analisamos o PIB per capita, obviamente, Singapura dispara. Ano a ano o PIB percapita aumenta consideravelmente em Singapura, muito mais que nos outros países. Um fator que favorece Singapura é o próprio tamanho populacional do país, um país de 4,8 milhões de habitantes. Eu não vejo nada de incrível ter um PIB per capita alto, eu diria até que é um outlier! O PIB per capita dos outros países populosos crescem de forma mais ou menos parecida.



A taxa de desemprego é outro dado interessante porém confuso. É confuso porque o desemprego é fortemente influenciado pelas políticas macroeconômicas e microeconômicas. É uma pena que o dado vai até 2008...eu já queria ver como estava em 2010. Considerando que a Espanha está com o desemprego em torno de 22%, todos os países que vou visitar estão com taxa abaixo de 10%. Aliás o Brasil tem uma taxa de desemprego muito parecida com a taxa da Alemanha. Definitivamente o mundo mudou, ou melhor, o Brasil mudou!



Os desastres naturais me interessam, eu amo esse tipo de dado. Nunca um desastre natural me atingiu...mas nunca se sabe, é questão de sorte. Terremoto é muito comum no sudeste asiático e pesquisando descobri que os cientistas aguardam um super terremoto na região do sudeste asiático. Espero que não venha ocorrer exatamente na minha visita, mas outros de menor intensidade eu gostaria de sentir! hehehe


O último dado é a emisão per capita de dióxido de Carbono, sinto que terei que usar uma máscara para visitar Singapura! hehehe O PIB per capita alto não interfere no meio...mas a emisão alta de CO2 interfere no ar que se respira. Terei que investigar a questão do meio ambiente em Singapura.


Enfim, essa análise foi feita só para me divertir mesmo, eu particularmente não sou muito fã de comparações entre países. Os dados comparativos dizem alguma coisa mas não dizem muito, é bem superficial, é a característica dos dados de países. Eu gosto mais dos dados de cidades, comparar cidades...acho que faz mais sentido, é mais difícil mas é mais interessante. Na escala de cidades a Google Public Data Explore ainda não chegou.

O próximo post vou comparar as cidades que vou visitar!

domingo, 18 de setembro de 2011

Nosso primeiro mergulho!

Acabo de voltar de um final de semana incrível em Ubatuba depois de realizar 4 mergulhos para conseguir a certificação reconhecida internacionalmente chamada de PADI. Vou relatar aqui minha experiência de mergulhar por partes:

Parte 1: O medo
Sempre tive um pavor muito grande de água, um trauma que eu criei em função das histórias aterrorizantes da minha mãe nos rios da Amazônia, eu tinha medo até de piscina. O ambiente aquático sempre foi um medo muito grande que eu sempre tive desde criança.

Parte 2: Superando o medo
Essa parte é dedicada a minha amiga Fernanda (foto ao lado na Marina de Ubatuba), graças a ela eu fui superando o meu medo de água. A Fernanda sempre teve uma facilidade incrível para a água, nada com a maior tranquilidade, pula nos rios, faz tiroleza na água e tudo mais. Eu sempre ficava olhando de longe. Na faculdade ela sempre falava que queria fazer o curso de mergulho, que queria mergulhar e etc. Ela me falava pra fazer o curso...mas nem nadar na época eu sabia. Nas várias viagens pela faculdade a Fernanda sempre me levava nas costas, como aconteceu na Ilha Grande e em tantos outros lugares, já quase nos afogamos devido ao meu desespero. Enfim, a Fê viu de perto o meu pavor de água mas sempre me incentivava e me tranquilizava.

Parte 3: Nadar é preciso
Na faculdade eu comecei a fazer natação...eu me divertia muito, mas aprender que é bom não aprendi, era mais recreação do que qualquer outra coisa. Aliás minha amiga Andréia quase me afogou em um das aulas...hahaha Mas aí quando eu terminei a faculdade eu decidi aprender a nadar de verdade. Foram uns 2 anos de natação mais ou menos até eu ganhar confiança. Uma vez que você sabe nadar...tudo fica mais fácil.

Parte 4: O ambiente aquático no Brasil
Há lugares lindíssimos no Brasil em ambientes aquáticos, tantos nos rios como no mar como a foto ao lado na Ilha das Couves, Recreio das Borboletas. Mas começamos nossas aventuras aquáticas desde Bonito no Mato Grosso do Sul e já compramos nossos primeiros equipamentos: o óculos e o snorkel. Foi um excelente começo, ver o fundo do rio e aqueles peixes de pertinho deu uma sensação maravilhosa, aquela flora subaquática.. aquele silêncio, uma tranquilidade, uma paz de espírito indescritível. Depois fomos para as galés de Maragogi em Alagoas e depois Abrolhos no sul da Bahia, aliás Abrolhos é o fundo do meu blog. Em Abrolhos decidimos que tínhamos que fazer o curso em algum momento de nossas vidas pois a maioria que estava no barco falou que não dá pra conhecer Fernando de Noronha sem mergulhar. Como Noronha é um grande objetivo nosso de conhecer, decidimos que faríamos o curso.

Parte 5: O curso
Eu e a Fê fizemos o curso em dezembro de 2010, lá conhecemos a Joice que também sempre quis mergulhar (Foto ao lado na Ilha das Couves em Ubatuba). Fizemos o curso com a Dive Buddy .De nós três, a Joice era quem tinha o melhor desempenho nos exercícios. Eu era a quem tinha mais medo. Terminamos o curso em 1 semana, fizemos a provinha e só faltava fazer o check out, ou seja, a saída para o mar mesmo. Mas aí, férias, viagens, carnaval, trabalho...e com a chegada no inverno deixamos o check out para agora setembro de 2011. A PADI recomenda fazer o check out até 1 ano após fazer o curso...já estávamos quase deixando completar 1 ano.

Parte 6: O check out
Nosso check out foi feito pela agência Omnimare de Ubatuba, a tripulação do barco foi maravilhosa. Eu não tenho palavras para descrever a simpatia, tranquilidade, cuidado, tudo para que nosso mergulho fosse o mais perfeito possível.

Nossos 2 primeiros mergulhos foi na Ilha Vitória em Ilha Bela, visibilidade de 8 metros e 20 graus de temperatura, fomos a 13,5 metros de profundidade. No começo é difícil coordenar o equilíbrio na água, a equalização dos ouvidos e o medo.


Na nossa primeira tentativa de descida achamos que não íamos conseguir, mas nossa instrutora sempre nos tranquilizava até que finalmente conseguimos chegar no fundo e começamos a explorar os rochedos. Eu com meu medo tive que segurar na mão da instrutora no começo...hehehe depois que adquiri confiança ela soltou a minha mão! Teve um momento no segundo mergulho que eu me enrosquei na rocha...me bateu o desespero e comecei a subir.

Todo mundo fala que mergulho é tranquilidade, é ótimo mesmo treinar isso embaixo d´água. Nossa amiga Joice teve vários problemas, regulador não funcionava, a roupa apertava demais, sangrou o nariz dela....mas nos outros 2 mergulhos no dia seguinte na Ilha das Couves foi mais tranquilo para nós três. Fizemos todos os exercícios com mais tranquilidade e menos medo. Aos poucos fomos nos acostumando a esso novo ambiente.

Parte 7: O esquecimento
Eu tenho uma mania incrível de perder coisas, em toda viagem eu sempre perco algo. Em terra isso é muito comum acontecer comigo...mas não imaginava que na água também ia me acontecer. Perdi meus óculos e meu snorkel no meu último mergulho....hehehe comecei super bem!

Parte 8: Planos futuros
Conseguimos nossa certificação de mergulho e agora vamos mergulhar periodicamente para não perder a prática. Vamos mergulhar em Paraty em dezembro mas a idéia no futuro é mergulhar em Fernando de Noronha onde dizem que é o melhor lugar de mergulho no Brasil, checaremos isso a fundo..hehehe. Ao menos um grande passo já foi dado até chegarmos em Noronha!

Parte 9: Agradecimento
A escola de mergulho, às nossas instrutoras Karen no curso teórico e na piscina e a Heloísa no check out, adoro pessoas didáticas e pacientes. Para qualquer tipo de esporte é fundamental ter excelentes instrutores e nós tivemos. A tripulação da Omnimare que foi maravilhosa conosco, ao excelente tempo sem chuvas, a Joice e principalmente a minha amiga Fernanda quem me fez superar um grande medo, eu diria até, pavor de água. Se eu consegui, qualquer pessoa com muito medo de água aos poucos consegue superar o medo! Tudo na vida é possível aprender desde que com calma, paciência e objetivo de superar os obstáculos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Revelando São Paulo 2011: Primeiras impressões

É com muita alegria que escrevo esse post para relatar minhas primeiras impressões sobre a o festival da cultura paulista conhecida como Revelando São Paulo 2011. Trata-se da 15 edição do evento que reune o que há de mais rico da cultura do Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo tem simplesmente 41 milhões de habitantes distribuídos em 645 municípios. Para ter uma idéia da dimensão da população a Espanha tem 45 milhões de habitantes, ou seja, falo de um estado que tem a dimensão de um país.

O estado mais populoso e rico economicamente, ou seja, o maior PIB do Brasil tem uma riqueza cultural fantástica.

O evento começou hoje e eu estava louca para ver as barraquinhas de artesanato e principalmente as barraquinhas gastronômicas. Me deparei com essa frase sensacional: Melhor chegar atrasado neste mundo, que adiantado no outro! Simplesmente uma frase genial!

É difícil dizer qual a melhor comida, todos os municípios representados trazem uma riqueza de sabores indescritível, tem desde carne, peixes, frango, porco até ostra. O prato ao lado parecia muito a paella espanhola mas é um prato típico do interior.

A grande notícia desse evento é que vai durar 10 dias a partir de hoje, ou seja é possível escolher um ou mais dias para apreciar os vários pratos típicos do interior. Uma outra grande vantagem do evento é que a entrada é totalmente gratuita e o preço dos pratos são muito acessíveis. Um prato de tucunaré para 3 pessoas custa 22 reais, esse prato da foto custa 10 reais. Dá pra almoçar ou jantar porque há diversas mesas espalhadas no galpão do parque do Trote na Vila Guilherme na zona norte de São Paulo.

Além de pratos principais é possível conhecer os bolinhos típicos do interior. Como eu conheci o bolinho de Itapetininga na própria cidade nesse evento esse bolinho está lá por apenas 2 reais. Na região da avenida paulista também tem o bolinho de itapetininga mas bem menor e muito mais caro. A primeira coisa que comi foi o bolinho de itapetininga...já está virando meu ritual.

Andando mais um pouco eu conheco o bolinho de mandioca de Buri que por sinal essa cidade tem várias opções de ecoturismo. Ou seja, eu sinto que terei que conhecer essa cidade em breve. O mundo tem lugares incríveis mas o estado de São Paulo então nem se fala.

Eu como tenho na minha origem a influência do rio e do mar eu sou apaixonada por tudo que vem desses habitats. Eu sempre como ostra no mercado municipal de São Paulo e que são provenientes de Cananéia, quando eu me deparei com a barraca de Cananéia eu quase tive um treco de emoção, foto ao lado!

Aprendi que há diversos tipos de ostra, uma de mangue e outra é do pacífico, espécie encontrada em Santa Catarina. As ostras de Cananéia são de mangue, muito saborosas e com o toque especial do limão cravo, típico do interior.

Enfim, fica a minha dica para os próximos 10 dias conhecer essas e outros pratos típicos do interior de São Paulo, é surpreendente mesmo saber que a nossa cultura é tão diversa. Mais do que puxar o R para falar, temos muito que aprender com a cultura do interior. Se já é difícil os paulistanos conhecerem a própria cidade, imaginem o próprio estado com a dimensão de um país!

Isso sim é um evento de altíssimo nível cultural com direito a muita simpatia e repleto de simplicidade muito característico dos paulistas!

Agradeço muito ao meu grande amigo e como costumo brincar... meu instrutor de gastronomia Mário, com quem aprendo sempre!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sentimento de culpa

Esse post já estava pronto...mas esqueci de publicar! hehehe

Geoiarinha também é reflexão e escrevi esse post porque um assunto muito interessante surgiu numa sala de espera. Enquanto eu aguardava conversei com uma jovem super entusiasmada, motivada e feliz. É legal se deparar com pessoas assim logo pela manhã.

Eu não sei como mas ela chegou no assunto muito interessante chamado CULPA! Ela chegou a recitar frases que ela aprendeu com a mãe dela sobre esse sentimento. Ela disse que na vida não devemos nunca culpar os outros dos nossos erros ou dos nossos acertos, que somos nós mesmos responsáveis pelo nosso sucesso ou não.

Eu achei tão bacana escutar isso de alguém desconhecida naquele dia naquele momento. Às vezes fazemos agimos assim e nem percebemos que é o certo mesmo. Ela falou que o único problema é as pessoas entenderem isso porque é tão fácil culpar os outros mas é extremamente difícil assumir a culpa.

Daí eu li essa frase que resume bem a idéia de hoje:

"O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum atribui aos outros."

Genial, não?