Essa frase de Tolstói é linda. A relação com que uma pessoa desenvolve com o território pode ser a mais variada possível. Há pessoas que gostam muito do território em que vivem, há outros que não conhecem o território em que vivem, há outros que odeiam o território em que vivem...enfim todos nós desenvolvemos algum grau de envolvimento e sentimento com o território.
Independente do sentimento que você venha a ter pelo território é fundamental ao menos conhecer o seu entorno. Eu não aceito por exemplo, alguém que não conhece São Paulo, falar mal dela. Eu só pude perceber que minha cidade não é tão ruim assim quando eu comecei a conhecer outras cidades. Às vezes precisamos provar o amargo para saber apreciar o doce!
É engraçado que a relação com o território não é sempre a mesma, ela amadurece com o tempo. Não acho que as pessoas devam morrer de amores pelo lugar que vivem, isso seria exagero..mas conhecer e entender a diversidade onde vivem é uma passo fundamental para ser universal. Se não há diversidade onde a pessoa vive, provavelmente esse lugar deve ser uma bolha e nesse caso acho mais difícil ser universal. As pessoas que eu conheci no meio do caminho e que são muito universais conhecem muito bem o território onde vivem e mais que isso, sabem lidar muito bem com a diversidade cultural, diversidade sócioeconômica e etc.
Enfim, acredito que a simplicidade ainda é a base da universalidade, cada vez tenho mais certeza disso.
Caros leitores, nos próximos dias estarei ausente do blog porque vou conhecer um pouco mais da minha aldeia chamada América Latina! Minha cabeça já está a mil por hora e ao que tudo indica voltarei com muitíssimas novidades.
Se sobrar um tempinho, o que eu acho que será difícil, postarei algo interessante!
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