Cá estou escrevendo sobre a Influenza, mais conhecida como Gripe....eis que descobri algumas coisas interessantes. O termo Influenza é de origem italiana quando no início da época moderna os distúrbios físicos eram associados aos fenômenos astrológicos, olha que passagem interessante:
"Quando a atronomia tomou a dianteira (...) e as pessoas começaram a imaginar que todas as coisas terrestres eram governadas pelos céus, alguns médicos italianos propuseram que essa desordem provinha da influência das estrelas, e então deram o nome de Influenza." (The epidemiology of Influenza, Baltimore, 1943). Tinha que ser italiano para dar um nome que é bonito de se pronunciar...Influenza....hehehe
Os conceitos de epidemia, pandemia e endemia são distintos um do outro. A epidemia é quando uma doença se desenvolve num local de forma rápida, fazendo várias vítimas em um determinado intervalo de tempo. A Pandemia é quando a epidemia tem grande difusão podendo alcançar proporções mundias, como é o caso da H1N1 por exemplo. A endemia é quando a doença é espacialmente localizada e apresenta uma característica contínua e restrita, um bom exemplo é a Malária na região amazônica.
As 7 pandemias no mundo:
1817: Cólera, mais de 15 milhões de mortos
1824 - 1840: Varíola, um pouco mais de 1 milhão de mortos
1855: Peste Negra, 25 milhões de mortos
1918-1919: Gripe Espanhola, estima-se que morreram de 40 a 50 milhões de pessoas. Algumas fontes dizem que o maior número foi na Espanha e outra fonte diz que porque somente a imprensa da Espanha publicava notícias sobre o assunto é que ficou conhecida por gripe espanhola. A história da gripe espanhola é muito interessante em função da época em que a história da ciência se encontrava, depois eu falo mais.
1957-1958: Gripe asiática, 1 milhão de pessoas morreram.
1968-1969: Gripe de Hong Kong, 1 e 3 milhões de pessoas morreram, 30.000 pessoas foram no Reino Unido.
1982: AIDS, 32 milhões de mortes
E agora a pandemia da H1N1 com todo desenvolvimento da genética para decifrar as características da doença em todas as partes do mundo, pesquisadores comparando essas características com os outros países, verificando se há ou não mutações. O que antes o meio explicava, hoje a genética traz novas respostas. No meu ponto de vista, tudo sob controle!
Salve, salve os cientistas e novos avanços do conhecimento!
bom mana... mais uma vez se prova que a Aids, por exemplo, é uma das piores doenças... afinal ela só cresce... mesmo q tenha tido um ápice em 1982... a sua proliferação é contínua...
ResponderExcluirnão dá para comparar a "Influenza" com milhões de mortes de aidéticos, ou mesmo por outras pandemias!!!!!
um super beijo
Fê
PS: poderíamos ter uma pandemia do amor no sexo masculino no mundo inteiro, né? algum vírus que causasse uma sensibilidade maoir, uma empatia, sei lá..huahauahuauahuah
vamos torcer para q isso aconteça
A AIDS estabilizou Fê, o problema mundial são as doenças cardíacas...é absolutamente mais terrível que a AIDS.
ResponderExcluirCom relação ao seu PS, adorei o paralelo que você fez com a epidemiologia...mas existe um outro conceito na epidemio que se chama CASO RARO, o que você e muitas gostariam é que sensibilidade e empatia masculina fossem pandêmicos mas infelizmente é CASO RARO, RARÍSSIMO. Um caso raro jamais será pandêmico...hahaha Essa é a realidade, esqueceu daquela senhora simples mas de uma sabedoria tremenda de ontem? Que sabedoria inacreditável é a dela sobre esses assuntos, morro de rir só de lembrar.
Muito boa sua compração Fê!
Beijos