domingo, 22 de janeiro de 2012

Tailândia IV: As praias paradisíacas

Falar de praias da Tailândia sob o ponto de vista de quem mora no Brasil não é tarefa fácil porque temos praias paradisíacas também. Saimos de Bangkok e fomos para Phuket, uma província a sudoeste da Tailândia. Essa região foi atingida pelo tsunami em 2004 e foi muito interessante nosso guia contando como foi no dia do tsunami, eu obviamente enloqueci.
Fizemos um tour para percorrer as principais praias de Phuket porque é uma província grande e não dá pra fazer a pé, digamos que é como se fosse Florianópolis no Brasil, que aliás é onde passarei o carnaval desse ano...hehehe Meus amigos Mário e Roberto disseram que Phuket lembrava muito Floripa! Ao Patong que é o principal point de Phuket no meu ponto de vista é exageradamente turística, não se vê um local na praia, só os europeus branquelos estirados nas cadeiras de praia....hehe Para os europeus que não tem nada parecido com Phuket é o paraíso, para nós do Brasil é uma praia normal como estamos acostumados por aqui!

No dia seguinte fomos fazer o passeio para Phi Phi e arredores, aí sim não há paralelo no Brasil. Os rochedos vulcânicos que caracterizam bem as praias tailandesas finalmente estava diante dos nossos olhos. No Brasil o mais próximo disso, ou seja, formação vulcância é Fernando de Noronha. Ao lado somos nós três brasileiros Roberto, eu e Mário segurando a bandeira da Tailândia e do Brasil num dia absolutamente lindo e ensolarado. Ficou claro nesse passeio o quanto esse país é forte no turismo, uma infraestrutura impressionante nas ilhas, nos barcos, tudo perfeito. Se um estrangeiro me perguntar se deve conhecer as praias do Brasil ou as praias da Tailândia, eu respondo: "Vá para a Tailândia, lá tem mais infraestrutura e é mais barato que o Brasil" Esse com certeza é mais um motivo que justifica os 15 milhões de turistas por ano na Tailândia! No Brasil só vale a pena se você conhece brasileiros que conhecem bem as praias, do contrário ficar na mão das agência ou dos resorts que estão se proliferando é uma fortuna no Brasil.

Em outro dia fizemos um passeio de Ao Nang para as 4 ilhas que existem na província de Krabi. Há uma faixa de areia que liga duas ilhas e que as pessoas atravessam a pé. Água cristalina e tranquila num dia de muito sol também. Tive um pequeno susto porque na travessia da ida a água já batia no peito e a maré estava subindo. Na volta para o barco deveríamos passar novamente pelo caminho de areia. O Mário foi na frente para segurar o barco já que éramos quase os últimos a voltar e para o meu desespero quando vi que não dava mais pé e eu teria que ir nadando eu quase entrei em pânico.
Por sorte encontrei no caminho um inglês alto atravessando a pé que me ajudou a chegar do outro lado da ilha, salve a genética das pessoas altas, esse senhor salvou minha vida! Me lembrei da minha amiga Fernanda que sempre me tranquilizava e acho que isso também me ajudou a ter calma até encontrar alguém.

Abaixo é o inglês que salvou minha vida!
    Abaixo é uma das lindas prais de água cristalina e quentinha da Tailândia.
 Essa foto abaixo com essa formação rochosa vulcância linda é de tirar o fôlego, muito linda!

Termino esse post diretamente de Istambul, saímos de 30 graus de Singapura para 3 graus em Istambul na Turquia. Fazia 3 anos que eu não sentia o inverno europeu, ainda bem que serão só 3 dias. Definitivamente eu jamais poderia morar num país de latitude média, já estou até resfriada...hehehe Prefiro mil vezes o calor! Até os próximos posts das nossas aventuras em Kuala Lumpur e Singapura!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Tailândia III: feira, sucos e sorvetes

Bangkok tem o maior mercado da Tailândia e um dos maiores do mundo conhecido como Chatuchak Market que funciona nos finais de semana. São nada mais e nada menos que 5.000 boxes ou barraquinhas vendendo de tudo que se pode imaginar. Até animais eles vendem....eu queria achar uns animais exóticos mas essa parte é bastante escondida e não pode tirar fotos.

Tirei essa foto ao lado porque achei muito engraçada essa bolsa na forma de tênis...hehehe Eu apenas tirei foto, não comprei essa bolsa, antes que alguém pense o contrário! hehehe Eu deveria ter comprado uma dúzia delas e vender na rua augusta em São Paulo, acho que ia fazer sucesso em Sampa!

A Tailândia tem um indústria muito forte devido a industrialização forte na década de 80 e muitos produtos de marca são facilmente encontrado nessa feira. Falso ou não os produtos tailandeses parecem extremamente originais. É prossível encontrar mochilas northface ou deuter que fica impossível dizer que não é original, parecem originalíssimos.

Com o calor que fazia na feira o jeito era provar as milhares de opções de sucos e sorvetes espalhados por todos os cantos da feira de Chatuchak. Acima sou eu tomando meu suco de coconut com pedaços de côco. Eu tenho tomado muita água de côco nessa viagem o que provavelmente tem me ajudado a uma melhor digestão dos alimentos aqui, deve ser por ter tomado tanta água de côco que não passei mal nesse país...hehehe
Sucos e mais sucos são facilmente encontrados nessa feira de Bangkok e por toda a cidade. Viva e vida longa às cidades localizadas em zonas intertropicais onde o suco é facilmente encontrado. Coisas típicas de lugares quentes, lugar frio o suco é industrializado e é um horror.
Esse é um sorvete de côco que estava muito bonito e bastante convidativo, não sei porque mas toda vez que tomava sovete aqui eu me lembrava da minha amiga Alina....hehehe Ela adora provar todos os sorvetes, esse potinho é pra você Alina!!!!!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Tailândia II: A comida, primeiro contato!


A comida é um dos aspectos culturais mais interessantes em um país no meu ponto de vista. Sou apaixonada por comidas de todos os países e a comida asiática para mim é mais que especial porque desde os meus 6 anos moro num bairro com uma influência asiática fortíssima. Meu primeiro contato com comida asiática foi numa festa promovida por uma igreja coreana que fui junto com minha mãe. Desde então eu acostumei com a comida asiática.

Na foto ao lado é um yaki de cogumelos de todos os tipos, eu amo cogumelos! 

Há 10 anos atrás conheci meu querido amigo Wilson que morou no Japão por 2 anos, quando ele voltou ao Brasil eu aprendi com ele muito sobre a comida japonesa. Com o Wilson eu conheci o bolinho japonês Tako Yaki que vende todo domingo na feirinha da Liberdade e cada vez está ficando popular. Ele vivia me dizendo que no Japão o tako yaki é bem melhor. Eu disse a ele que a primeira coisa que farei quando chegar no Japão será comer tako yaki.

Como o meu primeiro país asiático não foi o Japão e sim a Tailândia, por coincidência qual a primeira comida asiática que encontramos aqui? TAKO YAKI na foto acima! Amei a Tailândia por ter essa influência japonesa. Saber que daqui estou a 2 fusos do Japão é uma grande fonte de motivação.
A comida tailandesa é extremamente diversificada, infelizmente não deu para provar tudo. Acima sou eu com o blue jelly muito refrescante para uma temperatura de 28 graus nesse período. A comida de rua é muito barata e mesmo nos shopings não tem muita diferença de preço, muito fácil encontar pratos por 30 baht o equivalente a 2 reais, os mais sofisticados no Park Food de shopping é 60 baht, 4 reais! Quando penso no preço da comida em São Paulo eu tenho um infarto súbito! Abaixo estou num Park Food!

  
Acima é meu amigo Mário provando a comida tailandesa que é extremamente apimentada. Eu gosto e provo de tudo exceto pimenta, principalmente depois da experiência traumática que tive no México. Ainda tenho uma certa resistência a pimenta! hehehe

Escrevi esse post durante a viagem de ônibus de Ao Nang a Kuala Lampur de 19 horas...hehe Pude observar no caminho muitas serigueiras de onde se extrai a borracha, com o grande detalhe que a seringueira é do Brasil e foi trazida para o sudeste asiático pelos ingleses, mais um fato verdadeiro que consta nos livros didáticos. As estradas da Tailândia são excelentes, as paradas de ônibus tem wifi gratis...amei a Tailândia!

Até o próximo post!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tailândia I: primeiras impressões


Escrevo diretamanete da Tailândia para dizer que está tudo bem por aqui nessa minha primeira viagem para a Ásia junto com meus amigos Mário e Roberto. Estamos chegando na metada da nossa viagem de 20 dias conhecendo e aprendendo muito sobre os costumes e a cultura local.

A Tailândia é um país encantador principalmente pelo povo tailandês. Ao lado sou eu entrando num tuk tuk em Bangkok, uma megacidade com 12 milhões de habitantes, comecei super bem minha primeira megacidade asiática. 

Bangkok é muito promissora, a primeira vista do avião na chegada ao aeroporto havia muitas casas e depois chegando na cidade com os milhares de arranha-céus eu tive a impressão de que há um grande potencial de expansão da cidade

A Tailândia nos livros didáticos é conhecida como um novo tigre asiático que na década de 80 começou a ter uma forte industrialização fincanciada  pelo Japão. Pude perceber uma influência muito forte do Japão no metrô, nos shoppings e nas portas automáticas como a foto ao lado. Deve ser por essa influência japonesa que a infraestrutura na Tailândia é impressionante, o aeroporto é grandioso e moderno, acho que se juntar o aeroporto de Guarulhos e de Congonhas não chega aos pés do aeroporto tailandês. O metrô está conectado ao aeroporto, isso é uma das coisas que eu acho mais incrível quando estou em outros países. No Brasil nada conecta a nada e salve-se quem puder.

É muito claro para mim porque esse país recebe 15 milhões de turistas por ano e principalmente turista europeu. A Tailândia é um país barato, estruturado, seguro e com pessoas extremamente simpáticas e prestativas e a 8 horas em média da Europa. Bangkok não é uma cidade perigosa como um provinciano me falou, no meu ponto de vista Bangkok é uma cidade com uma mega infraestrutura e com grande potencial  e perspectivas futuras. 

No metrô no horário de pico, todos fazem fila para entrar no vagão, é muito normal esperar primeiro as pessoas saírem para depois entrarem. Tenho a impressão que os asiáticos são infinitamente bem menos ansiosos e estressados que nós ocidentais. No metrô é um silêncio que impressiona, eles não berram para falar uns com os outros como no ocidente. As pessoas berrando, falando alto no metrô no ônibus e quando não escutando aquelas músicas com um volume alto é muito comum no Brasil, coisa que não acontece aqui em hipótese alguma.

Eu fiquei encantada com o trânsito da cidade e o fato das pessoas não usarem a busina, todo mundo espera sua vez sem stress. Tem ônibus caindo aos pedaços, tuk tuks, taxis velhos, motos, mas tudo orgnizado. Há poucos semáfaros nas ruas, tem faixa de pedestre mas não tem semáfaro, isso me assustou no começo mas com paciência dá para atravessar tranquilamente. Defino Bangkok como uma megacidade com um caos organizado com grande potencial de crescimento onde o antigo e o novo, o pobre e o rico, o silêncio e paciência são predominantes aqui. 

Abaixo sou eu na minha nova posição asiática para fotos, tem um buda que fica assim se equilibrando, é a minha nova posição equilíbrio em Ayhutaya no patrimônio cultural da Unesco...hehehe

Termino aqui meu post diretamente do mar de Andaman que faz parte do oceano Índico na travessia de Phuket para Ao Nang de onde seguirei a viagem pela península da Malásia.